Após descobrir que seu filho levava dois almoços para alimentar um colega, a mãe se comprometeu a garantir que aquelas barriguinhas sempre fiquem cheias na escola.
Quando alguém se torna pai ou mãe, passa a enxergar as crianças de uma maneira diferente e a se preocupar mais com o bem-estar delas, pois a experiência de tê-las em casa ajuda a compreender melhor as necessidades desses jovens seres humanos para que possam se desenvolver com saúde.
É um equívoco pensar que os pais prestam atenção apenas em seus próprios filhos. Primos, amigos da escola, vizinhos e outras crianças não passam despercebidos. Em muitos casos, eles também recebem cuidados, mesmo que não façam parte da família.
Um ato de generosidade voltado a uma criança pode ter um impacto profundo e positivo em sua vida e na vida de sua família. Uma mãe norte-americana, Josette Duran, de 38 anos, residente em Albuquerque (Estados Unidos), demonstrou isso ao assegurar algo fundamental, mas carregado de afeto: alimentação.
Josette começou a preparar diariamente dois lanches para seu filho, Dylan, para levá-los à escola. No entanto, essa atitude não se deu porque Dylan estava insatisfeito com uma única porção de comida. Na verdade, um dos lanches era destinado a Dylan e o outro a um amigo dele, que não dispunha de recursos para pagar pelas refeições na escola e, por isso, levava alimentos que não eram suficientes para mantê-lo bem alimentado ao longo do dia.
Segundo as informações compartilhadas com a ABC News, a história teve início quando a mãe estava, como de costume, na cozinha de casa, preparando os lanches do dia seguinte para seu filho, Dylan. Nesse momento, o garoto fez um pedido inesperado: ele perguntou se ela poderia fazer dois lanches em vez de um. Josette ficou surpresa com o pedido e questionou seu filho se o lanche que ela já preparava não era suficiente para mantê-lo satisfeito durante as aulas. A resposta de Dylan não foi relacionada à sua própria saciedade; em vez disso, ele explicou que queria ajudar outro colega de escola. Portanto, um dos lanches seria destinado a Dylan, enquanto o outro seria para seu amigo, um colega da escola que apenas tinha algumas frutas cortadas para levar, pois não dispunha de recursos financeiros para comprar comida na cantina.
Josette prontamente atendeu ao pedido de seu filho e começou a enviar os lanches adicionais, acompanhados de bilhetes encorajadores, tanto para seu filho quanto para o amigo. Isso transformou o momento do lanche em algo não apenas mais nutritivo, mas também mais alegre.
Em um dado momento, o diretor da escola, onde Josette também trabalhava como instrutora de vôlei, informou que a mãe do amigo do filho tinha percebido o gesto generoso e foi pessoalmente agradecer a Josette pela gentileza. A mãe do amigo de Dylan era uma mulher solteira que havia recentemente conseguido um emprego.
Dylan contou a sua mãe que, desde que começou a desfrutar de um lanche mais substancial, seu amigo estava se saindo melhor na escola, e ele já considerava Dylan como seu melhor amigo.
Direitos autorais: reprodução Facebook/Josette Duran.
Quando questionada se a família do amigo do filho tentou pagar pelos lanches, Josette recusou veementemente qualquer pagamento, destacando que nunca aceitaria dinheiro pela sua ação. De fato, a mãe do jovem se ofereceu para pagar, assim como as garotas do time de vôlei que Josette treinava levantaram 400 dólares para retribuí-la, mas Josette recusou essas ofertas e optou por doar o valor para a lanchonete da escola. Para ela, fazer um lanche extra para o amigo de seu filho, que não podia arcar com isso, era algo que fazia de coração, algo natural para essa mãe generosa.
Em um vídeo transmitido ao vivo em sua conta do Facebook, Josette compartilhou toda a história e fez um apelo aos outros pais. Ela os incentivou a reservar um tempo em suas agendas agitadas para se conectarem com seus filhos, conversarem sobre como estão se sentindo e se algum colega pode estar enfrentando dificuldades. Josette exortou os responsáveis a manterem olhos e ouvidos atentos, enfatizando que não devem hesitar em agir em prol das crianças, e que ser gentil com elas não deve ser motivo de receio.